.

.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Uma Noite de Terror

Andrew estava no ponto de ônibus, ele que, depois do trabalho, ficou conversando com os amigos, perdeu a noção do tempo e se atrasou, ficou prestes a perder o ultimo ônibus que faria o trajeto até sua casa. Ele correu, mas chegando no ponto de parada, não havia mais ninguém, na certa o ônibus já havia passado. Então Andrew decidiu esperar um pouco, esperava ter a sorte de o ônibus estar atrasado.
Era uma noite de temperatura agradável, mas escura devido à lua nova e os postes de luz que não contribuía muito com a iluminação. Andrew esperou por uns dez minutos, e só depois teve a certeza que não viria ônibus algum, pois não apareceu mais ninguém no ponto, a rua estava deserta. Do telefone celular Andrew avisou seus pais que havia perdido a condução, e chegaria tarde em casa.
Enquanto Andrew telefonava, uma coisa muito estranha aconteceu. Ele sentiu um vento leve e frio bater em sua nuca, foi como se alguém se aproximasse de Andrew e desse um sopro. Andrew levou um grande susto, sentiu seu corpo arrepiar por inteiro que até interrompeu a conversa com seus pais. Assustado, ele olhou para todos os lados, mas não havia ninguém por perto, e nem ventava nessa noite. Nesse momento Andrew começou a se sentir estranho, sentia um terrível frio na espinha, pois tinha a sensação de estar sendo observado, era como se alguém estivesse bem ao seu lado. E quando decidiu ir embora, Andrew sentiu um leve toque no seu ombro. Andrew saiu caminhando apressadamente, quase correndo, mas foi aí, cerca de vinte metros adiante, uma garrafa de vidro se espatifou bem na sua frente. Andrew notou que aquela garrafa es tava bem próximo ao ponto de ônibus, alguém a teria jogado, mas quem ?. Ele olhou para trás, mas nada, a rua continuava completamente deserta. O garoto não se agüentou, começou a correr, desta vez, não parou para olhar para trás, mas Andrew não estava livre de um susto ainda maior.
Enquanto corria, Andrew escutava sons de como se alguém corresse atrás dele. Ele correu por muitos metros, até que, em uma esquina pouco iluminada, foi empurrado pelas costas e levou um baita tombo. Mesmo atordoado Andrew conseguiu se levantar, novamente olhou para todos os lados, mas não havia ninguém, nem quem o empurrou e muito menos alguém para ajudá-lo, afinal, já era madrugada. Sem ter alternativa, Andrew continuou correndo, mas sua terrível noite estava longe de acabar, faltava muito para chegar em sua casa, e pior, ele sentia que alguma coisa o perseguia. Essa coisa continuou a perseguir Andrew, mas parecia não querer feri-lo, apenas atormentá-lo.
Enquanto Andrew corria, esse ser do além arremessava coisas contra ele, eram sacos de lixo, pedras, garrafas, latas, tudo para deixar Andrew mais apavorado ainda.
Andrew estava esgotado, mas o medo fez com que ele continuasse a correr, mas para seu azar, não encontrou ninguém pela rua que pudesse ajudá-lo, apenas um casal em um carro, que não parou porque desconfiaram de Andrew.
E assim foi, Andrew correu muito até chegar em sua casa, mas como estava exausto e apavorado, suas mãos tremiam tanto que não conseguiu colocar a chave na fechadura do portão, o jeito foi tocar a campainha, mas sua noite de terror não havia terminado.
Antes de alguém sair para abrir o portão, aquela coisa atacou Andrew, e foi nesse momento que ele pode ver o que o atormentava. Era um vulto preto quem o agarrava e o chacoalhava de um lado para o outro. Andrew gritou desesperado, até que o ser sobrenatural o jogou contra o portão e sumiu.
O pai de Andrew saiu e o encontrou caído na calçada, a principio o senhor queria chamar a policia pensando que seu filho havia sido assaltado, mas Andrew só queria entrar em casa, estava tão aterrorizado que mal conseguia falar. Com as pernas bambas, Andrew precisou da ajuda de seu pai para entrar na casa, mas, mal adentraram a residência e foram surpreendidos por três batidas violentas na porta. Foi a vez dos pais de Andrew se assustarem. O pai de Andrew ainda olhou pela janela e avistou o vulto preto andando por entre as plantas do jardim da casa, até sumir em um canto escuro.
Andrew contou tudo o que ocorreu na rua até chegar em casa, e devido ao que presenciaram ali, seus pais não duvidaram de nada.
Sem saber o que de fato aconteceu, e com um certo trauma, Andrew passou a evitar ficar até tarde na rua, mas nada de anormal voltou a acontecer. Andrew nunca mais esqueceu dessa noite de terror.

Autor : Felipe AG

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...