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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

RETROSPECTIVA 2012 - As Melhores Postagens do Ano

Por Felipe AG


Olá galera ! Como essa é a última postagem do ano, decidi relembrar o que de melhor foi postado no blog! Foram muitas postagens, contos, relatos, matérias sobre lugares assombrados e lendas assustadoras! Confira abaixo as melhores postagens do ano de 2012!

Os Melhores Contos de Terror

Terror na Estrada : Um casal tem sua viagem interrompida pela falha do carro em que estavam, e na tentativa de conseguir ajuda, acabam se deparando com algo assustador no meio da estrada!
LEIA AQUI !!!

Período Noturno : Após mais um dia de trabalho, dois professores e o zelador da escola presenciam algo que mudou a vida de todos de um forma apavorante!
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Escuridão : Após uma tentativa de suicídio, um jovem rapaz luta para escapar de uma perturbadora realidade.
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Férias Sinistras : O que era para ser uma viagem de descanso, transforma-se em um terrível pesadelo para um casal.
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As Melhores Histórias de Assombração

Aokigahara - A Floresta do Suicídio : Uma estranha e perturbadora floresta localizada no Japão, onde a grande maioria dos visitantes adentram para cometer suicídio.
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A Ilha das Bonecas Mortas : Após terríveis acontecimentos, a população de uma ilha passa a acreditar em um modo surpreendente de afastar uma maldição!
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A Bruxa do Pântano Manchac : Uma mulher, acusada de bruxaria, fez a mórbida previsão que um vilarejo inteiro seria destruído, causando a morte de todos os moradores.
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Os Melhores Relatos Sobrenaturais
Como faço desde o começo do blog, eu peço para os leitores enviarem suas experiências sobrenaturais, e esse ano recebi alguns, confira abaixo os mais assustadores.

O Homem Sem Rosto : Uma garota voltando para casa de madrugada avista um homem muito sinistro, mas esse homem não parecia ser do nosso mundo.
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Coisas que Eu Ouvi : Nessa postagem coloquei alguns depoimentos de pessoas próximas que me contaram suas experiências com o sobrenatural.
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O Homem no Ponto de Ônibus : Um casal de namorados procurando um local para ficarem  a sós, se surpreendem com algo sinistro na madrugada!
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Especial : Curtas Metragens de Terror
Outra postagem interessante do ano de 2012 foi a de dois curtas metragens de terror que eu fiz com um  grande amigo! Confira abaixo o link para você poder assistir aos filmes! Clique no link para abrir o video!



TENHAM TODOS UM FELIZ 2013 !!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

ESPECIAL - Contos Natalinos de Terror

Ceia de Natal
Bem era um morador de rua. Por muitos anos ele vagou sem rumo, passando por ruas, praças, pontes e qualquer outro lugar que lhe pudesse servir de abrigo. Após um desentendimento com sua família, Bem saiu de casa e passou a viver nas ruas. Mesmo com a insistência dos familiares para que retornasse ao lar, Bem preferiu continuar nas ruas.
Como acontece com quase todas as pessoas do mundo, a época de natal mexia muito com Bem. Ele relembrava dos seus dias de criança. Lembrava-se de quando passeava com seus pais a espera de ganhar presentes. Mas essas boas e ao mesmo tempo tristes lembranças nunca eram suficiente para fazer Bem retornar para sua casa.
E lá estava Ben em mais uma véspera de natal, sozinho, deitado em meio a caixas de papelão, com uma garrafa de bebida alcoólica ao lado, prestes a se embriagar e fugir da realidade.
De repente, um carro se aproximou lentamente e parou bem em frente ao local onde Ben estava. No veiculo estavam dois idosos. A senhora desceu e foi em direção a Ben. A senhora de olhar bondoso, conversou com Ben por alguns minutos, perguntou sobre sua vida e como ele chegou até aquela situação. Ela também perguntou se Ben queria passar a noite de natal com eles. A principio, Ben recusou, mas a velhinha insistiu tanto que Ben aceitou o pedido.
Chegando à casa dos velhinhos, Ben se barbeou, tomou banho e ganhou roupas novas. Há muito tempo ele não se sentia tão tranquilo assim. Enquanto a senhora preparava o jantar, Ben conversava com o senhor na sala. Minutos depois, a senhora adentra a sala e diz que a ceia está servida. Ben acompanha-os até a cozinha, mas chegando lá, não havia nada comestível na mesa, apenas utensílios de cozinha que eram usados para desossar animais de grande porte. Ben estranha tudo aquilo, mas antes que pudesse entender o que se passava, foi golpeado pelo senhor com uma barra de ferro. Ben caiu desacordado.
Pouco tempo depois Ben acorda. Ele está despido e amarrado à mesa. Ao lado, os dois idosos afiando grandes facas e olhando para Ben como se fossem animais selvagens prontos para atacar suas presas. Aquele olhar angelical dos velhinhos deu lugar a uma feição macabra. A senhora olhou fixo para os olhos de Ben e disse “Feliz Natal!” e então começou a golpeá-lo com o facão. Primeiro as mãos e os pés. Ben gritava desesperado, mas isso fazia com que os velhinhos soltassem gargalhadas sinistras. Antes de desmaiar com a intensa dor, Ben ainda viu os idosos devorarem seus membros. Ben pensou que depois de anos de sofrimento nas ruas ele teria um natal mais feliz, mas nem imaginava que ele próprio seria a ceia.

A Chaminé
Para variar um pouco as comemorações de fim de ano, uma família decidiu passar o natal em outro local que não fosse sua casa. Depois de conversarem muito sobre isso, alugaram um sitio na cidade vizinha. Um local grande, com uma bela casa e um lindo cenário de mata em volta. Seria o lugar ideal para abrigar todos os parentes, principalmente as crianças, essas que estavam mais empolgadas. Estavam certos que escolheram o melhor lugar para passar o natal.
Os adultos combinaram de um deles se vestir de Papai Noel. E essa ideia foi ainda mais reforçada quando descobriram que a casa possuía uma chaminé. Essa missão ficou a caráter de Charlie. Ele se fantasiaria de Papai Noel e desceria pela chaminé com um saco cheio de presentes.
Na noite da véspera de da natal estavam todos se divertindo, tinha churrasco e comida a vontade, as crianças brincavam e o clima não poderia ser melhor.
Perto da meia noite a criançada começou a se reunir próximo da chaminé, todas muito ansiosas. Mas uma das meninas que insistia em olhar dentro da chaminé para ver se o Papai Noel já estava por lá, disse algo que passou desapercebi por todos.
- Tem um monstro na chaminé!
Por ser a menorzinha de todas, ninguém levou em consideração.
Chegou o tão aguardado momento, Papai Noel logo desceria pela chaminé para presentear todas as crianças. A criançada estava eufórica, Charlie lá em cima do telhado esperando o momento certo de bancar o bom velhinho e se aventurar descendo pela chaminé.
As crianças não viam a hora de receber os brinquedos, mas parecia que algo não saiu como planejado. Charlie parecia estar com dificuldades para descer a chaminé, pois estava demorando muito.
De repente, gritos de dor e desespero foram ouvidos. A principio pensaram que Charlie estaria preso na chaminé, mas ao invés de descer um Papai Noel cheio de presentes, o que desceu foi uma enxurrada de sangue. O desespero foi total, todos gritando, crianças chorando, ninguém sabia o que estava acontecendo e muito menos o que fazer naquele momento. Um dos homens da casa tentou socorrer Charlie, mas foi encharcado pelo sangue que não parava de escorrer. Logo, o corpo de Charlie desceu pela chaminé. Ele estava todo ensanguentado e machucado com marcas de arranhões e mordidas. Em seguida surgiu um ser estranho. Uma criatura esquelética, com braços e pernas semelhantes às de um ser humano, mas a cabeça era muito grande, desproporcional ao seu corpo. A criatura tinha a pele escura e estava todo coberto pelo sangue de Charlie. Ao sair da chaminé, esse macabro ser mostrou os dentes pontudos para todos que ali estavam. Foi uma correria desesperada, rodos correram para fora da casa. A criatura também saiu da casa, mas não atacou ninguém, continuou correndo e sumiu adentrando a mata.
O natal que era para ser perfeito acabou em tragédia. Se ao menos alguém tivesse verificado a chaminé, ou então ouvisse o que a garotinha havia dito, poderiam ter evitado o ser sinistro que se escondia na chaminé.

Inimigo Secreto
Véspera de natal. John estava de plantão no hospital onde trabalhava. Como só poderia ir para a casa pela manhã, improvisou uma roupa de Papai Noel e junto com outros médicos, fez uma pequena comemoração de natal. Enfeitaram a sala de descanso, trocaram presentes e fizeram uma pequena ceia. Todos estavam conversando e rindo, mesmo estando longe da família, estava todos muito felizes.
Em um determinado momento da noite o segurança adentrou a sala de descanso dizendo que viu pelas câmeras de segurança que tinha um paciente andando pelos corredores do segundo andar. Disse que já fazia mais de meia hora que esse tal paciente andava de um lado para o outro parecendo estar confuso.
John estranhou o fato. Disse que não tinha nenhum paciente internado no segundo andar, e que não poderia ter ninguém naquele local. Então John, acompanhado do segurança subiu até o segundo andar para verificar quem era a pessoa que estava andando por lá. Chegando lá, os dois vasculharam todo o local, mas não encontraram ninguém. Mas antes de voltarem, o segurança alertou John de algo.
- Parece que vi algo naquela sala!
O segurança correu até a sala, e ao entrar, olhou para um determinado canto com cara de espanto e gritou.
- Ai meu Deus!
Logo em seguida a porta fechou violentamente.
John correu até a sala e ficou batendo na porta perguntando se o segurança estava bem, mas não teve resposta. Só depois de alguns minutos a porta se abriu e John pode adentrar a sala. Ele encontrou o segurança desmaiado, todo sujo de sangue. Parecia que alguém havia vomitado todo esse sangue em cima dele.
De repente, John começa a ouvir os gritos desesperados das médicas e enfermeiras que ficaram na sala de descanso. John correu para ver o que estava acontecendo, e como o elevador estranhamente parou de funcionar, ele teve que descer pela escada, e levou um pouco mais de tempo para chegar. E ao entrar na sala de descanso, encontrou todas as garotas desmaiadas, da mesma forma que estava o segurança.
John levou as mãos à cabeça. Desesperado e confuso, nem percebeu um vulto se aproximar pelas suas costas e o atacar. John logo que viu aquilo que estava atacando a ele e atacou todo mundo, reconheceu quem era. Para seu espanto, aquele que estava atacando era um antigo paciente, um homem que havia falecido há três dias.
- Vocês me mataram! – gritava o homem.
Como fez com todos os outros, o homem vomitou sangue direto no rosto de John, que nada podia fazer se não tentar se livrar. Esforço esse que não deu resultado.
- Me perdoe... Mas nada mais podia ser feito! – disse John.
O homem continuava gritando.
- Vocês me mataram! Vocês me mataram!
John em total desespero não conseguiu resistir a todo aquele horror e acabou desmaiando.
Pela manhã outros funcionários do hospital encontraram John, as medicas e as enfermeiras desmaiadas em meio a muito sangue. Ninguém entendeu bem o que aconteceu, mas ficaram horrorizados com os relatos sobre o que aconteceu na noite anterior.
John teve sim um natal inesquecível, mas foi da pior forma possível. Ele ganhou um presente que jamais pensou em ganhar.

Autor  : Felipe AG


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Terror na Fazenda

     Um fim de semana tranquilo, era tudo o que Gary queria após dias e dias de trabalho desgastante. Assim que saiu do escritório, ele se apressou em ir para sua casa, preparar suas malas, entrar no carro e partir em direção a fazenda de seus pais. Após algumas poucas horas de viagem, o jovem rapaz chegou ao seu destino. A primeira coisa que fez foi abraçar seu pai e dar um beijo na sua mãe, depois, disse que só queria passar os próximos dias em total ócio.
     Mais tarde, depois do jantar, Gary sentou-se com seu pai na varanda, e adentrou a madrugada conversando e contemplando a escuridão ao redor da fazenda. As únicas coisas que se viam eram os faróis dos carros ao longe na estrada. Ainda assim com muita dificuldade. A fazendo ficava longe da agitação em que Gary enfrentava nos seus dias. Foi uma conversa descontraída e saudosista. Relembraram de coisas passadas e revelaram planos para o futuro.
     O tom da conversa mudou depois que o pai de Gary contou sobre alguns acontecimentos recentes na fazenda. O senhor contou que estava tudo na paz de sempre, mas, após um incêndio misterioso na plantação, coisas estranhas começaram a acontecer. Primeiro foram as inesplicaveis mortes de animais no dia posterior ao incêndio, depois parte da plantação apareceu seca, plantas e árvores morreram. Mas havia algo a mais, algo mais perturbador. Tanto o pai, quanto a mãe de Gary avistou algo andando em meio as plantações, algo que na visão deles, não era humano. Mas mesmo assim não se abateram. O pai de Gary prometeu a ele que pela manhã mostraria as coisas estranhas no meio da plantação. Como ambos estavam cansados, não demoraram muito a dormir.
     No dia seguinte Gary e seu pai andaram por toda a fazenda, e constataram e viram coisas surpreendentes. Havia cercas destruídas, árvores derrubadas, pantas queimadas e um clarão aberto no meio da plantação que ia em direção a uma mata fechada. Gary queria ver até onde ia essa abertura na mata, mas seu pai o probiu. Não demorou muito e logo retornaram para a casa. Mas Gary ficou intrigado com o que viu.
     De noite, assim que seus pais foram dormir, Gary decidiu investigar o que estava acontecendo na fazenda, não sabia muito bem o que estava fazendo, mas, pensando na segurança deles, foi em frente com a investigação. O jovem rapaz pegou uma lanterna e se armou com uma faca de cozinha. Gary, que para não acordar seus pais, pulou a janela do quarto em que estava. Ele fez o mesmo trajeto que havia feito com seu pai pela manhã, e foi até chegar naquela abertura no meio da mata. Com muita cautela Gary foi andando pelo caminho, passou por uma pequena cerca e continuou até chegar a um local cheio de árvores. Gary continuou caminhando, iluminando todos os lados, até que, por fim, notou algo estranho no chão próximo a uma árvore. A única árvore que estava sem folhas e completamente seca. Havia um buraco no chão, não muito grande, com uma espessura de um pouco mais de meio metro. Gary se ajoelhou próximo ao buraco e começou a iluminar o seu interior. O buraco parecia ser muito fundo e um estranho cheiro vinha dele. Mas antes que pudesse sair dali, o jovem percebeu um movimento dentro do buraco. Nem deu tempo de Gary saber do que se tratava, e foi surpreendido por uma criatura que veio do interior do buraco. No desespero e no meio da escuridão, Gary não viu bem o que era aquilo, apenas notou os dois olhos vermelhos da criatura, e sem olhar para trás correu desesperadamente até a casa. No trajeto, enquanto era perseguido pela criatura, Gary se machucou esbarrando contra galhos e contra os arames das cercas. Chegando na casa, Gary pulou a janela, fechou-a rapidamente e se encolheu em um dos cantos do quarto. Ele não sabia se avisava seus pais, e na dúvida, continuou sentado no canto.
     De repente, Gary começou a ouvir batidas na porta da casa. Batidas tão fortes que acordaram seus pais. Gary correu até o quarto em que eles estavam e disse para os dois não saírem de lá. Eles perguntavam o que estava acontecendo, mas Gary não respondeu e foi logo colocando os móveis pesados para barrar a porta. Novamente seu pai perguntou o que estava acontecendo, Gary só disse que tinha um monstro atrás dele, mas não revelou o que ele tinha feito até então.
     As batidas na porta continuaram, até que aquilo que estava lá fora conseguiu adentrar a casa. O som da porta se quebrando foi seguido por sons de objetos e móveis sendo destruídos. Gary e seus pais ficaram apavorados.
     Depois de destruir muitas coisas, o que quer que tenha entrado na casa começou a se dirigir para o quarto em que todos estavam. E como fez com a porta da sala, estava fazendo na porta do quarto, estava tentando arroba-lá através de batidas violentas.
     O pai de Gary disse que seria muito perigoso continuar ali e eles deveriam fazer algo. O senhor agachou próximo a cama e puxou uma caixa onde se encontrava uma espingarda calibre 12 e muita munição. Depois se equipou com a arma e pediu para que Gary tirasse o móvel da frente da porta e a abrisse. Gary ficou receoso, mas obedeceu seu pai. Ao abrir a porta do quarto, todos puderam saber de fato o que era aquilo que assustou Gary e adentrou a casa. Havia uma criatura magra, alta, braços e pernas compridas, com a pele escura avermelhada e com chifres pontudos na cabeça. Mesmo aterrorizado, o pai de Gary atirou contra esse sinistro ser, que pareceu não sofrer muitos danos com o tiro, mas, ainda assim recuou. Mas não era só aquela, havia outra três criaturas iguais a primeira. Todas elas avançaram contra Gary e seus pais, que correram de volta para o quarto. Mais uma vez Gary colocou o guarda roupa em frente a porta. As criaturas ainda continuaram tentando entrar por alguns longos minutos, até que tudo ficou em silêncio. Com medo, Gary e seus pais permaneceram no quarto até o dia clarear. Foi nesse momento em que as criaturas pareceram ir embora.
     A casa ficou toda destruída pelas criaturas, essas que, não se sabe de onde vieram e o que queriam. Tão rapidamente como apareceram, elas sumiram.
     Depois desse dia, nada mais aconteceu. Mas Gary e sua família ainda temiam a volta das criaturas. Mas só aquela pavorosa noite, foi suficiente para perturbar a mente de todos.

Autor : Felipe AG

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Assombrações - A Chorona (La Llorona) Cidade do Mexico - MEX


 Por Felipe AG

É uma lenda mundialmente conhecida, principalmente em países de língua espanhola. Até mesmo no Brasil ela chega a ser contada. Dento de todas as variantes, eu vou relatar como essa lenda é contada no México, país onde a lenda é mais famosa.

Conta-se que por volta de 1550, uma bela mulher de origem hispano-índia de nome Luíza se apaixonou e se relacionou com um homem muito rico chamado Nuno. Durante o relacionamento o casal teve dois filhos. Mas nunca foi oficializado um casamento, e isso era o que a bela mulher mais desejava.

Algum tempo depois, parecia que a grande paixão havia se acabado, e sem dar muitas explicações, Nuno foi embora. Isso foi um golpe duro para a bela Luíza, que dias depois, reuniu forças e foi até a casa do seu amado saber o real motivo dele a te-la largado. Chegando lá, ela deparou com uma enorme festa, festa em que era celebrado o casamento de Nuno com uma outra mulher de origem nobre. Luíza ainda implorou que Nuno voltasse para ela, mas o homem disse que não poderia se casar com Luíza por ela ter sangue indio. Desesperada e possuída por um grande ódio, a bela Luíza correu até a sua casa, e com um punhal (presente dado pelo seu amado Nuno) assassinou seu dois filhos. Após cometer essa atrocidade, Luíza saiu na rua com o vestido cheio de sangue e gritando desesperadamente, provavelmente arrependida do que acabara de fazer.

Luíza foi presa, julgada e condenada a morte por enforcamento em praça pública. Seu corpo ainda ficou por várias horas pendurado a forca.

Desde então, conta-se a lenda que o espirito de Luíza, com seu vestido sujo de sangue, vaga pela noite chorando morbidamente a procura de seus filhos. A grande maioria nunca se arriscou em sair de casa ao ouvir o choro tenebroso, mas dizem que aqueles que se arriscaram a se aproximar da Chorona, sofreram algum mal ou morreram.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dica de Livro - O Advogado do Diabo & Casa do Pesadelo - Livro dos Horrores

Advogado do Diabo - Andrew Neiderman

Quando Kevin Taylor deixa a pequena cidade de Blithesdale para trabalhar no escritório de advocacia John Milton & Associados, ele acredita ter chegado no topo de sua carreira. Em Nova York, ao lado da mulher Miriam, descobre uma vida de prazeres com a qual jamais sonhou. Empolgado com a nova vida, ele não se incomoda quando recebe um dossiê sobre um assassinato, elaborado antes da data do crime. Sem perceber, já estava pagando o mais alto preço por seu novo status: a própria alma.

 
Casa do Pesadelo - O livro dos Horrores - Diane Hoh

A autora de livros de horror victoria Mccoy, nova escritora residente da universidade de salem, sabe como fazer o horror se tornar real. Por isso, Reed fica eletrizada quando é contratada para ser sua nova assistente...até descobrir que todos os assistentes anteriores da autora desapareceram. A partir daí, coisas assustadoras começam a acontecer na vida de reed...coisas que parecem ter saido diretamente dos famosos livros de horror de McCoy. E o próximo terá um final muito pior do que os piores pesadelos de reed.


Onde Encontrar : Advogado do Diabo
                          Casa do Pesadelo ´Livro dos Horrores

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Relato Sobrenatural - Terror Na Noite

Aconteceu com : Celso Falconi (Não expecificou a cidade em que mora)

Este é meu primeiro relato e vou tentar ser o mais objetivo possível. Eu tinha uns dezessete anos e estudava uns 4 quilômetros longe de onde a gente morava. Chegava da aula sempre depois das onze e nossa casa era no meio de uns pinheiros antigos e alguns pés de frutas. Não havia luz e nossa pequena família dormia cedo. A luz era de lampião a gás e as portas e janelas eram de madeira trancadas com tramelas. Meu pai viajava muito trabalhando e ficavamos eu e minha mãe naquela casa no meio do nada.

Foi em uma noite normal como todas as outras. Nada de especial, não era sexta-feira, nem quaresma. Era uma noite iluminada, clara pelo luar com minha mãe me esperava sentada na cozinha. Um fogão a lenha ainda aceso mantinha minha janta aquecida. Era legal chegar em casa e poder conversar com minha mãe. Entrei e coloquei minha pasta na mesa da copa. Fui para a cozinha e beijei minha mãe. Foi quando tudo começou. A única porta da casa que dava acesso a sala abriu rangendo. Minha mãe me pediu para trancá-la. Fui. Quando fechei, a janela da cozinha onde estava minha mãe abriu-se num estrondo batendo na parede. Fui ver assustado, pensando que havia caido algo na cozinha. Quando minha mãe fechava a janela passando a tramela, a janela do quarto de minha mãe abriu violentamente. Corri para o quarto, fechei e no mesmo instante a porta da sala que eu já havia fechado abriu violentamente. Corri para fora da casa seguido por minha mãe, procurando ver se era alguém, e ela me propos que eu circundasse a casa por um lado enquanto ela ia pelo outro. Nos encontraríamos nos fundos. Escolhi ir onde havia o clarão da lua, pois o mêdo que sentia me gelava a espinha e arrepios deixavam meu cabelo em pé. Fizemos assim. Estava na metade do caminho quando ouvi minha mãe gritar perto do tanque de lavar roupas. Sem pensar mais no medo, corri e encontrei-a desmaiada. Agarrei-a pelos braços e arrastei-a para dentro de casa. Com ela deitada no chão e as portas e janelas todas abertas chorei de medo. Não me atrevia a fazer nada. Quando ela despertou, me contou que quando chegou no tanque algo agarrou-a no pescoço e gritou no ouvido dela. Um grito de terror. Foi aí que ela desmaiou. Não sei bem ao certo o que aconteceu depois.

O fato foi que amanheceu o dia. Nenhum de nós dois comentou este fato. Estou com quarenta e oito anos e agora vendo este site lembrei-me desta passagem que graças a Deus não se repetiu, porque moramos naquela casa mais uns três anos, se bem que outros fatos aconteceram naquele lugar comigo e em outros lugares que algum dia voltarei para contar. Obrigado abraços a todos.

Fonte : Sobrenatural.org

terça-feira, 13 de novembro de 2012

De Volta a Casa Macabra

          Um grupo de jovens decidiu aproveitar um feriado acampando em um belo local chamado de floresta branca. Eles ficariam por pouco tempo, apenas de um dia para o outro. Os jovens queriam admirar a beleza do local, mas, nada saiu como eles queriam. Não foi só o mau tempo que atrapalhou a diversão do grupo, havia outra coisa na floresta, algo que eles nunca deveriam ter encontrado. Esse trágico passeio terminou com o desaparecimento de um garoto chamado Allan e a insanidade de Johnny, esse que, ficou muito perturbado com o que presenciou na floresta.
          Jeremy ainda tentava entender o que aconteceu com seu filho. Johnny nunca mais foi o mesmo depois que voltou desse passeio. O garoto pouco falava, e quando falava, não dizia nada com nada. A única coisa que parecia sensata, era que ele dizia ter medo de ir à floresta. Johnny teve que ser internado para receber tratamento psicológico. Não agüentando mais ver seu filho naquele estado, Jeremy decidiu por si só fazer uma investigação para descobrir o que apavorou Johnny e os outros jovens.
          Primeiro de tudo Jeremy falou com os policiais que participaram das buscas pelo seu filho, Os homens disseram que vasculharam toda área, inclusive uma casa que ficava no meio da floresta, e relataram que não havia ninguém na casa e nem sinal de Allan, apenas encontraram Johnny caído próximo a casa. Depois disso, Jeremy partiu para a tal floresta branca. O nome floresta branca era por causa da alta densidade da neblina no local.
          Jeremy pegou sua mochila de viagem, pegou tudo o que achava que precisaria, entrou no carro e partiu para a floresta sem saber o que encontraria pela frente. Jeremy era movido pelo desejo de saber o que de fato aconteceu com seu filho.
          Depois de algumas horas de viagem, Jeremy chegou ao seu destino. Deixou o carro na estrada e adentrou a floresta. A cada metro que percorria, Jeremy ia ficando mais apreensivo, o frio aumentava cada vez mais e uma densa neblina tomava conta do local. Andou, andou, andou mais e mais, não sabia muito em que direção seguir, só queria encontrar aquela casa.
          As horas foram passando e logo a noite chegou. Jeremy pegou alguns galhos e fez uma fogueira, depois, encostou-se a uma árvore e decidiu ficar ali até o amanhecer. Na medida em que adentrava a madrugada, o frio intenso que castigava e o cansaço que dominava, fez Jeremy pela primeira vez se questionar se estava fazendo o certo. Mas não tinha como voltar atrás. Naquele momento era só ele e a floresta perturbadoramente silenciosa. A única coisa que se ouvia era o som dos gravetos queimando na fogueira.
          De repente, outro som chamou a atenção de Jeremy. Eram sons de passos. Parecia que alguém estava se aproximando de onde Jeremy estava. Ele se perguntava “Quem estaria aqui além de mim numa hora dessas?”. Mas ele não quis saber da resposta, Jeremy apagou a fogueira e subiu em uma árvore. Assustado, ele ficou apenas ouvindo e percebeu que quem ou o que estava andando por ali se aproximou muito, mas não demorou muito e foi embora. No meio daquela escuridão, nada pode se ver. Jeremy preferiu não se arriscar, ficou o resto da noite em cima da árvore.
          Logo que clareou Jeremy continuou sua caminhada. Mesmo cansado e com sono, não desistiu de sua empreitada. Ficou assustado com o que ouviu na madrugada, mas a vontade de descobrir o que aconteceu com Johnny era maior.
          Jeremy andou por mais algumas horas, até que, enfim, chegou à pequena casa no meio da floresta. Ficou do lado de fora por alguns minutos, só observando, e quando acreditou não haver ninguém na casa, decidiu entrar.
          Jeremy abriu a porta com facilidade, e a primeira impressão que teve foi de a casa estar abandonada. Logo, um cheiro forte foi sentido, parecia o cheiro de um animal em estado de decomposição. E de fato havia muitas carcaças de animais mortos espalhados pelo chão, ou melhor, animais devorados. Restos mortais de coelhos, pássaros e até ratos estavam jogados por toda a casa. Jeremy andou pelos poucos cômodos deteriorados da residência e não encontrou nada, exceto em um deles. No ultimo quarto em que Jeremy adentrou havia uma grande quantidade de ossos humanos. Jeremy teve a certeza que alguma daquelas ossadas era do jovem desaparecido Allan. Mas ainda nem sinal do que ou de quem podia ter ferido Johnny.
          Jeremy notou uma pequena mala bem próximo às ossadas. Ao abri-la, se surpreendeu e se assustou com o que viu. Havia algumas fotos de um casal com uma criança recém nascida, até aí, nada de anormal, mas outra coisa dentro da mala apavorou Jeremy. Havia vários bonecos estranhos, todos eles com chifres na cabeça e também muitas folhas de papel contendo anotações e citações de como evocar espíritos maus e demônios. Jeremy não tinha duvida, estava na hora de sair dali e ir embora pra casa, não tinha mais o que investigar.
          Mas antes que pudesse fazer algo, Jeremy ouviu o som da porta da casa sendo aberta. Seja lá quem fosse que havia adentrado a casa, caminhava com passos firmes e apressados em direção onde Jeremy estava.  Logo, surge um homem na porta do quarto. Ele parecia saber que Jeremy estava na casa. O homem partiu para cima de Jeremy, que tentou lutar, mas era mais fraco e foi derrubado. O pavoroso homem, com seus olhos brancos que lacrimejavam sangue parecia estar possuído por algo demoníaco tamanha a violência com que agia. O homem agrediu Jeremy desferindo várias mordidas e arranhões no rosto e no tórax, provocando graves ferimentos. Jeremy não resistiu e morreu.
          O pai não teve a mesma sorte que o filho. Sorte, mas nem tanto. Johnny ficou louco e Jeremy se juntou às outras ossadas humanas. Mas ainda ninguém sabe o que de fato acontece naquela casa, e quem é aquele estranho e sinistro homem.

Autor : Felipe AG

Conto Relacionado : A Casa Macabra

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Assombrações - A Bruxa do Pântano Manchac (Louisiana-Eua)


Por Felipe AG

Um local que logo à primeira vista mete medo em qualquer um. Com um aspecto fantasmagórico, esse pântano, que fica no estado da Louisiana - Eua, é palco de uma história surpreendente e de um passado perturbador. Diz a lenda que esse pântano foi enfeitiçado por uma bruxa.

Em 1915, uma mulher chamada Julia Brown previu a sua própria morte e, enquanto tinha essa tal previsão, ela cantava uma estranha canção que dizia que quando ela morresse, ela levaria toda a cidade junto. Dito e feito. No dia de seu funeral, caiu uma forte tempestade. Os ventos fortes e a enxurrada provocados pela chuva, arrastaram todas as pessoas da cidade até o pântano. Todos morreram afogados nas águas escuras.

Outra história macabra que se conta sobre esse pântano é que há muitos anos atrás, esse local era usado para a pratica de vodu.Senhores donos das terras praticavam rituais de sacrifício humano para manter a prosperidade das suas fazendas.

Hoje o Pântano Manchac recebe muitos visitantes. São excursões feitas á noite onde os turistas entram no pântano carregando tochas. Tudo isso para deixar o passeio ainda mais assustador.

Há muitos relatos de visitantes que dizem ouvir os gritos das vitimas, além de relatar constantes aparições no local.

Esse mesmo pântano foi usado em algumas cenas do filme (A Colheita do Mal) estrelado pela atriz Hilary Swank.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

ESPECIAL - HALLOWEEN (Histórias de Assombrações)

Olá amigos leitores! Primeiramente quero desejar FELIZ HALLOWEEN a todos! A postagem especial de hoje é sobre algo muito comum no dia das bruxas...histórias de assombrações! Um grupo de amigos se reúne em um local escuro, apenas iluminado por poucas velas ou lanternas, e passam a noite contando suas experiências com o sobrenatural. Isso não é exclusivo dos dias das bruxas, mas se torna mais atraente contar as histórias de assombrações no dia 31 de outubro. Abaixo vocês vão conferir algumas dessas histórias que eu ouvi de amigos e de outras pessoas, coisas que eu ouvi quando participei dessas reuniões aterrorizantes.
 
A primeira é de arrepiar, não me lembro bem quem contou. mas é sobre uma família que estava reunida em casa, pai, mãe e algumas crianças pequenas...era tarde da noite quando algo chamou a atenção e apavorou essa família. A calmaria da noite foi quebrada por gritos desesperados de uma mulher. Ela gritava muito alto, gritos de socorro..."Me Ajudem...Me Ajudem" gritava a mulher no meio da rua. Era um bairro tranqüilo, com poucas casas, e sempre ficava deserto a noite. A família ficou assustada ao ouvir aqueles gritos de socorro, gritos de alguém que estava desesperado e sofrendo muito. De repente, aquela mulher que estava lá fora, começou a bater na porta da casa, os gritos continuavam " Me Ajudem Por Favor" mas todos ficaram com medo e ninguém se atreveu ao menos olhar para ver o que se passava. A gritaria da mulher durou alguns minutos, e mesmo depois que tudo voltou a ficar calmo, ninguém se atreveu a sair na rua. Só pela manhã, quando o pai saiu na porta da sala, viu algo que o surpreendeu...parte da porta, da parede e da calçada estavam queimadas, parecia que alguém havia colocado fogo em algo bem ali...não havia sinal de nada, apenas a grande mancha escura causada por uma aparente labareda de fogo. Não havia sinal da mulher, e também, nada parecido voltou a acontecer.

Essa outra quem me contou foi um amigo de Infância chamado Luiz. Ele me contou que certa noite, quando todos já estavam dormindo, algo perturbador aconteceu. Do nada, os móveis começaram a mexer sozinhos, objetos e quadros começaram a cair, móveis maiores tremiam, e no meio disso tudo também havia batidas nas portas e janelas da casa, era como se algo estivesse tentando entrar. Isso durou poucos minutos, mas foi suficiente para aterrorizar todo mundo. Ninguém conseguiu dormir naquela noite. Nas primeiras horas da manhã, o telefone tocou, era um parente trazendo péssimas notícias. Uma pessoa da família havia falecido. De acordo com a religião da família do Luiz (não vou citar aqui) aquilo que aconteceu na noite anterior, foi um aviso da morte dessa pessoa da família.

Essa outra foi meu pai que contou, é sobre um amigo dele que teve um encontro com uma criatura apavorante. Ele contou que esse amigo voltava pra casa com sua noiva à altas horas da madrugada...as ruas estavam desertas, mas mesmo assim caminhavam tranquilamente. Ao passarem próximo à um beco, se deparam com um animal que parecia estar se alimentando de algo, a principio pensaram se tratar de um cachorro, mas ao se aproximarem mais, notaram que o animal era muito maior do que um cachorro. Os dois tentaram passar rápido pelo animal, mas o bicho percebeu a presença deles, e numa velocidade espantosa atacou os dois. O rapaz tentou lutar contra o animal, mas não podia competir com a força dele. O animal machucou muito ele e a noiva, essa, estava grávida. Mesmo sendo muito machucado, ele conseguiu fugir daquele animal furioso. O rapaz jura que foi atacado por um lobisomem, e diz guardar o vestido que a noiva usava naquele dia como prova do que aconteceu. Diz-se que o vestido está rasgado e com manchas de sangue.

Certa vez, no fim de uma aula de português, minha professora contou algo que presenciou na escola. Ela e mais um dos professores voltavam da cantina em direção a sala dos professores, mas ao chegarem lá, sala estava trancada. Bateram por diversas vezes, mas ninguém abriu. Insistiram em bater, mas nada. Só depois decidiram olhar pelo buraco da fechadura...e ao fazerem isso...notaram que havia alguém lá dentro. Havia uma moça loira sentada, debruçada sobre a mesa, com a cabeça baixa apoiada nos braços...chamaram a atenção da mulher, mas ela ficou imóvel durante muito tempo...até que minutos depois ela desapareceu, e só assim conseguiram abrir a porta. Olharam toda a sala o banheiro, mas nada, nem sinal de ninguém. Eles ficaram muito assustados com o que viram, afinal, não havia professora ou alguma outra funcionária loira na escola. E não havia  mais alunos naquele horário.

É isso galera...assim que souber de mais histórias de assombração eu conto para vocês. Se elas são verdadeiras, eu não sei, mas só de pensar em estar em uma dessas situações já me causa um grande pavor.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dica de Livro - Para Ler no Halloween

Fantasmas do Século XX - Joe Hill 
Fantasmas do século XX é muito mais do que um livro – é uma experiência sensorial assustadora e atraente. Considerado o novo mestre do horror, Joe Hill apresenta 17 contos que passeiam por todas as vertentes da literatura de terror: do sobrenatural ao suspense, do thriller à fantasia.Com um texto ágil, ácido, repleto de referências culturais, este livro tem o poder de suscitar sentimentos opostos, fazendo com que o leitor fique ao mesmo tempo aterrorizado com o rumo da história e empolgado com o ritmo da narrativa. Em cada conto, por meio da trajetória de cada personagem – um adorável menino inflável; o filho de Van Helsing; um garoto seqüestrado que recebe ligações de um morto; um editor que se vê dentro de um conto de terror; um dono de cinema que se apaixona por um fantasma -, Hill dá vida aos nossos piores pesadelos, nos levando a refletir sobre as atrocidades de que o ser humano é capaz.Profundos, sensíveis e perturbadores, os contos reunidos nesta coletânea permanecem vivos na mente do leitor até muito tempo depois de ele fechar o livro.

 O bebê de Rosemary - Ira Levin
Alugando um apartamento em antigo prédio de Nova Iorque, os recém-casados Rosemary e Guy Woodhouse organizam suas vidas com pequena ajuda dos vizinhos Minnie e Roman Castevet. Guy é ator e luta por um papel de destaque, enquanto Rosemary decora com ar mais alegre o apartamento onde anteriormente foi cometido um crime. Guy consegue um papel graças a um acidente com o ator titular e, logo depois, Rosemary tem um pesadelo no qual é possuída pelo demônio. Passado algum tempo, Rosemary descobre que está grávida e é tratada por Minnie e o médico desta, Dr. Sapirstein com vitaminas especiais. Fatos estranhos levam Rosemary a desconfiar que todas estas pessoas estão envolvidas com magia negra, começando a suspeitar que o marido, um ator que, literalmente, venderia a alma ao diabo para conquistar o sucesso, mantém ligações perigosas com vizinhos praticantes de bruxaria, que desejam possuir o filho dela que vai nascer.

 Dagon – H.P Lovecraft
Dagon é uma "divindade" que habita o sombrio mundo criado por H.P. Lovecraft em seus contos. Ele foi inspirado em um antigo Deus Semita (de mesmo nome), que representava a fertilidade, e a abundância na pesca. Esse mesmo "deus" e seus templos de adoração são referenciados por diversas vezes no Antigo Testamento, em trechos de José e Samuel. O evento mais conhecido nas escrituras, é a destruição de um de seus templos por Sansão, em seu último ato.
Dagon aparece como peça-chave nos contos ambientados na ficticia cidade de Innsmouth. Como é descrito no conto A Sombra sobre Innsmouth, Obed Marsh, capitão da principal embarcação pesqueira de Innsmouth, após retornar de uma viagem ao Oriente Médio, destituiu a Igreja Católica da cidade, clamando que havia conhecido divindades poderosíssimas, que poderiam suprir seu povo com ouro e gemas preciosas, além de garantir fartura em sua principal atividade. a pesca. Em troca, sacrifícios humanos eram oferecidos de tempos em tempos aos "Profundos", em nome de Dagon e Hydra, seus projenitores.

Histórias que os Mortos Contam – Autores Brasileiros

Coletânia com vários contos de terror de autores brasileiros, vale muito a pena!

Contos de Terror são o que são. São curtos, diretos — e ao mesmo tempo — cheios de rodeios. São simples e claros, tão ocasionalmente quanto, escuros e confusos. São rápidos, rasteiros… mas mesmo assim, lentos e densos. São mundos que não existem, ou existem e não se importam com isso. No fundo não existem, e exatamente por isso, importam.


Se não der tempo para ir na loja comprar, baixe em Pdf !

Fantasmas do Século XX : DOWNLOAD
O Bebê de Rose Mary : DOWNLOAD
DAGON : DOWNLOAD
HISTORIAS QUE OS MORTOS CONTAM : DOWNLOAD

TENHAM UMA ÓTIMA LEITURA e HAPPY HALLOWEEN  !!!!!!!!!!!


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Relato Sobrenatural - O Homem no Ponto de Onibus

Aconteceu com : Aline - Sorocaba - SP

Bom, isso aconteceu a mais ou menos dois anos atrás, e estavámos eu e meu ex-namorado.

Eu tinha passado um domingo na casa do meu ex-namorado, e como ele morava em um bairro distante do meu, teria que ir embora mais cedo, pois iria de ônibus.
Conversa vai, conversa vem, vimos que já eram 22:30' e como eu iria embora sozinha, corremos para um ponto de ônibus.

O ponto ficava em uma rua que estava completamente vazia, devido a hora e o dia, e era daqueles com cobertura.
Quando chegamos, notei que um senhor com idade entre 40 e 50 anos , todo vestido de preto, estava sentado no banco do ponto.
Nem liguei muito, sendo que sentamos ao lado dele. Meu ex-namorado me beijou e fiquei meio com vergonha de fazer isso na frente do senhor (coisa que meu namorado nunca fez na presença de outros, exceto dessa vez), sendo que sussurrei no ouvido dele para que ele parasse, isso tudo em questão de segundos.

Quando me virei paro o lado do senhor, percebi que ele tinha desaparecido, olhei pra tudo que é lado e nada, e não dava pra ele ter se escondido porque era uma rua reta e nem árvores tinha.

Brinquei ainda com meu ex-namorado dizendo que o cara tinha rodas nos pés, e ele me olhou estranho, dizendo que o banco estava vazio desde a hora que chegamos, e foi por esse motivo mesmo que ele escolheu esse ponto.

Seria então aquele senhor um fantasma?

Fonte :  alemdaimaginacao.com

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Escuridão

         Com a foto de uma garota em uma das mãos, e uma garrafa contendo bebida alcoólica na outra, Travis andava cambaleante e sem rumo pelas ruas da cidade. Decepcionado mais uma vez com o amor, o jovem rapaz queria de qualquer maneira dar um fim na incessante dor em seu coração.
          Travis sempre foi uma boa pessoa, sempre acreditou que um dia encontraria alguém que o amasse de verdade, mas, isso não aconteceu, pelo menos até aquele momento. Quando pensou ter encontrado o amor, apenas descobriu que para tê-lo, era necessário possuir mais coisas do que ser alguma coisa. Esse momento de decepção amorosa mexeu muito com Travis.
          Apoiando-se em muros, portões e postes, Travis continuava madrugada adentro andando em círculos pelas ruas quase que desertas. Já sem conseguir raciocinar direito e começando a ter enjôo devido à quantidade excessiva de álcool consumido, Travis entrou no único bar que ainda estava aberto. A primeira coisa que fez foi perguntar para o dono onde ficava o banheiro. O homem, mesmo desconfiado, apontou a direção para o jovem rapaz. Assim que entrou no banheiro, Travis foi direto para a pia e lavou seu rosto por diversas vezes, depois, ficou se olhando no espelho por alguns segundos, quando de repente, em um acesso de raiva, deu um violento soco contra o espelho. O vidro se estilhaçou e caiu por todo o local, Travis olhando todos aqueles pedaços de vidro, teve uma idéia, pegou um caco e tomou a mesma atitude da maioria dos suicidas. Aos poucos, tudo foi escurecendo.
          Alguns tempo depois, não se sabe exatamente quanto, Travis acordou. Mas ele já não estava mais no chão do banheiro do bar, ele acordou em um lugar diferente, escuro e frio. Ainda deitado ele olhou para todos os lados, e aos poucos foi reconhecendo o local. Travis estava em sua própria casa, em seu próprio quarto. A principio estranhou estar ali, não se lembrava de nada, mas outra coisa chamou ainda mais a atenção de Travis. Nada na casa parecia estar como de costume, todas as coisas estavam deterioradas, moveis, paredes, janelas, objetos, parecia que o local estava abandonado há muitos anos.
          Com muita dificuldade Travis se levantou, e em meio aquela quase total escuridão, quase porque o ambiente era iluminado por uma estranha claridade vinda de fora, a primeira coisa que veio em sua mente foram os seus pais. Então, mesmo sentindo-se mal, Travis saiu apressadamente do seu quarto e passou a andar pela casa a procura deles. Mesmo com toda aquela confusão mental, seus pais eram sua única preocupação. Se não bastasse o clima sombrio e opressor da escuridão, Travis ainda sentia os efeitos do álcool, e pior, sentia as dores no seu pulso causado pelos cortes, que alias, ainda sangravam. Só assim ele se lembrou do que havia feito no chão do banheiro do bar. Foi ai que Travis entrou em desespero.
          Confuso, sangrando e com medo, Travis tentou desesperadamente sair da casa, mas não conseguiu. Tentou as portas, mas estavam trancadas, tentou as janelas, mas também não conseguiu abri-las, só depois foi para o único local em que conseguiu deixar a casa, o quintal. E foi no quintal que o desesperado rapaz encontrou seus pais. Os senhores de idade estavam sentados, cada um em uma cadeira de balanço, imóveis, com os olhos fechados e duros como pedra. Travis chamou por eles, os sacudiu, gritou desesperadamente, mas nada aconteceu, eles continuaram imóveis.
          Travis olhou para os lados e percebeu algo que o perturbou ainda mais. Dos muros da sua casa em diante estava tudo escuro, parecia que só existia aquele local no meio de um limbo, no meio de uma escuridão tenebrosa. Mas algo ainda estava para acontecer.
          Enquanto Travis lamentava ajoelhado, chorando desesperadamente, ele sentiu uma mão apoiar-se sobre seu ombro esquerdo. Ao virar a cabeça para ver o que ou quem era, se deparou com um vulto negro acinzentado, que emitia uma leve, mas sinistra gargalhada.
          Travis se apavorou de vez, mas mesmo assim conseguiu correr daquele pavoroso ser, mas como não tinha outro local para ir, correu para dentro da casa. O vulto foi atrás de Travis e o perseguiu por toda a casa. Travis podia perceber sua presença, pois podia ver seus olhos brancos que se destacavam na escuridão, além de sua gargalhada amedrontadora. No meio de toda a correria, Travis tropeçou e caiu batendo violentamente a cabeça contra uma parede. Atordoado, o rapaz viu o vulto se aproximar dele, mas o estranho ser nada fez, apenas ficou olhando Travis caído no chão. Poucos segundos depois, Travis desmaiou.
          Algumas horas depois, Travis acordou. O rapaz despertou gritando desesperadamente, logo, foi amparado por médicos. Travis estava em um hospital. Mais uma vez sem entender nada, e depois um mais calmo, ele ouviu dos médicos que foi encontrado em um banheiro de um bar, desmaiado e com os pulsos cortados. Disseram que ele sobreviveu por muita sorte.
          A mãe de Travis adentrou a sala e muito emocionada o abraçou. O jovem perguntou diversas vezes se ela estava bem, e sim, não só sua mãe, mas como seu pai também estava bem.
          Depois, mais memórias vieram à mente de Travis. Ele se lembrou do momento em que foi dispensado pela garota que amava, lembrou do momento em que seus pais queriam ajudá-lo, e lembrou do momento em que descarregou toda a sua raiva em cima deles. Travis se lembrou das palavras ofensivas e pesadas, que disse para aqueles que realmente estavam do seu lado em um momento difícil. Travis sabia que a culpa na consciência o acompanharia pelo resto da vida. Também se lembrava de todo aquele terror que passou, se lembrava daquele pavoroso ser que o perseguiu, mas não sabia se aquilo tudo foi verdade, se realmente presenciou tudo, ou se aquela situação desesperadora foi um sonho, um delírio de sua mente, se foi um alerta ou um tipo de punição.

Autor : Felipe AG

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Ilha das Bonecas Mortas (México)


Por : Felipe AG

 Localizada no lago Xochimilco, ao sul da Cidade do México, A Ilha das Bonecas é sem dúvida um dos lugares mais assustadores do mundo. O que torna essa ilha assustadora, é o número absurdo de bonecas deixada por toda a sua extensão, muitas delas penduradas em árvores, outras empaladas em pedaços de madeira e galhos, ou presas as casas como se estivessem enforcadas.

Segundo os moradores locais, no ano de 1951, três crianças brincavam próximo a um dos canais do lago, e durante a brincadeira, a boneca de uma menina caiu no canal, ela tentou pegar a boneca de volta, mas acabou caindo no lago e morreu afogada. Desde então, os moradores da ilha dizem ouvir o choro da menina pedindo por sua boneca. Segundo alguns relatos, a noite, o fantasma da garotinha vagava pela ilha atrás de sua boneca.

Um homem chamado Julián Santana Barrera, que morava próximo ao canal em que a menina morreu, e que considerava ser perseguido pelo fantasma da mesma, achou ter descoberto uma forma de afastar a assombração. O homem começou a espalhar as bonecas por toda a ilha. Outros moradores, que também temiam o espírito da menina, seguiram o exemplo de Julián, e também espalhavam bonecas pela ilha. Em 2001, aos 50 anos de idade Julián Santana Barrera morreu afogado.

Hoje em dia a ilha é muito visitada por pessoas curiosas em conhecer a vasta coleção de bonecas, que nessas alturas parecem ser inúmeros cadáveres espalhado pelo local. Devido a ação do tempo, as bonecas parecem corpos em decomposição, e que ás vezes reservam surpresas no seu interior, tais como aranhas, ratos e cobras. Por isso de deu o nome a essa ilha de"A Ilha das Bonecas Mortas".

Dizem que as bonecas acalmam o espírito da menina. Clique na foto para aumentar.






quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dica de Livro - O Cemitério e Tripulação de Esqueletos (Stephen King)

O Cemitério
Louis Creed, um jovem médico de Chicago, acredita que encontrou seu lugar naquela pequena cidade do Maine. A boa casa, o trabalho na universidade, a felicidade da esposa e dos filhos lhe trazem a certeza de que fez a melhor escolha. Num dos primeiros passeios familiares para explorar a região, conhecem um cemitério no bosque próximo a sua casa. Ali, gerações e gerações de crianças enterraram seus animais de estimação.
Para além dos pequenos túmulos, onde letras infantis registram seu primeiro contato com a morte, há, no entanto, um outro cemitério. Uma terra maligna que atrai pessoas com promessas sedutoras e onde forças estranhas são capazes de tornar real o que sempre pareceu impossível.

Tripulaçãode Esqueletos
Uma seleção das melhores histórias do início da carreira de Stephen King!

Nesta coletânea de 22 contos, o leitor é apresentado ao universo que tornou Stephen King conhecido como um dos mais aclamados escritores da atualidade com suas histórias de terror. Publicado originalmente em 1986, o livro revela o talento de King como criador de enredos aterrorizantes e envolventes. Os contos transitam com desenvoltura pelo mais puro horror na forma de criaturas abomináveis, passando por um terror psicológico de gelar o sangue.

Com uma consistente seleção de histórias, o livro consegue prender a atenção do leitor com argumentos inusitados e situações de conflito bem amarradas e instigantes. Em Tripulação de Esqueletos, os protagonistas se veem forçados a lidar com situações fantásticas em que o que está em jogo é a sanidade diante do inimaginável.

Onde encontrar : O Cemitério : www.submarino.com.br
                           Tripulação de Esqueletos : www.submarino.com.br


Eu pesquisei bastante, mas não consegui achar esses mesmos livros em formato pdf. Continuarei pesquisando e nas próximas postagens eu colocarei os links para download!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Relato Sobrenatural - Dia Sinístro na Escola

Aconteceu com : Debora Ramos Almeida (Itu-SP)

Olá meu nome é Débora hoje irei falar de um acontecimento bem sinistro que aconteceu em minha escola no dia 10 de setembro 2012

Em plena segunda feira estava eu como sempre quieta e no meu canto, quando na segunda aula comecei a sentir algumas sensações estranhas, e minha escola é bem alta minha sala fica no alto temos que subir escadas pra ir até elas, então do nada comecei a ver alguns vultos do lado de fora da janela cheguei a ver duas vezes algo passando, fiquei pensando o que,poderia ser pássaros ? nenhuma possibilidade de ser, bom se passou e fomos para o intervalo quando voltamos passou-se uma aula e a próxima que iria começar era de inglês, e a essa professora dizem que ela curte centro de macumba e ela não acredita em Deus. Do nada as luzes começaram a piscar sem parar logo após se apagou e ficou apagada por um longo tempo eu e minhas amigas achamos muito estranho oque havia ocorrido começamos a falar sobre coisas de terror,estava um calor imenso e nem vento tinha acredita que a porta ficava abrindo e fechando toda hora até que a aula dessa dona acabou e na outra aula a diretora chegou na porta ela é cristã e as luzes voltaram, só sei que isso não é mera coincidencia.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ESPECIAL - Blog Face do Medo 3 ANOS


Por Felipe AG

Olá amigos leitores!
Nesse post contarei um pouco sobre minha paixão pelo mundo do terror, sobre como eu comecei a escrever e um pouco sobre o blog .

Face do Medo - Felipe AG
 Desde pequeno sou apaixonado por filmes de terror. Amo clássicos do terror, tais como Evil Dead, Brain Dead (Fome Animal ), O Exorcista, A Noite dos Mortos Vivos, O Massacre da Serra Elétrica...e também os novos, Atividade Paranormal, Rec, Insidious...etc, ou seja, sou amante de filmes de terror e assisto desde os mais bem produzidos até o trashs.
Também amo literatura, leio de tudo, mas meus preferidos são do gênero terror. O meu escritor preferido é o mestre Stephen King...e amo os clássicos O Iluminado, It (A coisa), fora os incontáveis livros publicados.
Também sempre gostei de escrever, e me lembro que sempre me saia bem nas redações na época do colégio. Em um determinado dia, resolvi juntar minha paixão por filmes de terror, minha paixão por leitura e minha vontade de criar algo, para escrever meus contos de terror. Comecei escrevendo “O Fantasma do Galinheiro” conto baseado em uma história de assombração que eu ouvi quando era pequeno. Depois escrevi “Perigo na Rua Sem Saída”. Peguei esses dois contos e mandei para um site de terror que publica contos dos leitores. Logo, eles foram publicados, e a aceitação foi muito boa. E assim, continuei escrevendo, um conto atrás do outro. Mas nunca procurei fazer algo complexo, apenas escrevo, como eu gosto de dizer, terror simples e direto. Penso nos contos como se estivesse descrevendo cenas de um filme. Depois de ter uma certa quantidade de contos, decidi criar o blog para divulgá-los. Daí nasceu o blog Face do Medo, tendo sua primeira publicação dia 08 de Setembro de2009.

Blog Face do Medo – Contos
 O principal do blog são os contos. Neles abordei diversos universos do mundo do terror, fantasmas, lobisomens, possessões e outros seres sobrenaturais. E fico muito feliz por receber, na grande maioria das vezes, comentários positivos. Isso faz com que eu saiba que estou no caminho certo e me dá vontade de continuar escrevendo.

Blog Face do Medo – Relatos Sobrenaturais
Outra coisa que sempre me interessei são esses relatos de pessoas que tiveram experiências sobrenaturais. Me lembro de ficar na rua com meus amigos, cada um contando um caso de assombração que conhecia. Fazendo parte da evolução do blog, pedi para que os leitores mandassem suas experiências para mim. Recebo muitos e-mails de pessoas contando o que presenciaram e também “importei” relatos de outros sites parecidos. Caso você leitor, que esteja lendo isso, se você tiver alguma experiência sobrenatural, mande pra mim. Saiba como no canto direito da página.

Face do Medo – Dicas de Livro
Nesses posts, apenas indico livros de escritores do mundo do terror. Clássicos de Stephen King. Edgar Allan Poe, H P Lovecraft, Anne Rice...também tem outros escritores menos conhecidos e inclusive escritores brasileiros.

Face do Medo – Assombrações
Nessa parte, faço matérias sobre lugares supostamente assombrados, lendas urbanas, assombrações típicas de uma região do mundo e tudo o que há de mais sinistro e misterioso ao redor do planeta.

Face do Medo – 3 ANOS
Não é fácil manter um blog sempre atualizado, mas nesses 3 anos, nunca deixei uma semana sem postar e a cada dia, mês e ano que se passou, o blog cresceu muito, já são mais de 60.000 acessos, visto em 76 países. Isso me deixa muito feliz, e faz com que eu queria continuar escrevendo e evoluindo cada vez mais.
Obrigado a todos vocês leitores, obrigado a todos aqueles que gostam do que eu escrevo, gostam dos relatos, gostam das matérias e das dicas de livro. Continuem tendo uma ótima leitura. OBRIGADO !!!!!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Relato Sobrenatural - O Homem Sinistro

Aconteceu com : Jonas Fagundes  (Santa cruz do Capibaribe - PE)

Essa história aconteceu comigo há mais ou menos 9 anos, não me recordo a data ao certo, mas eu tinha uns 9 a 10 anos. Era uma noite comum de segunda-feira, por sinal, muito fria, algo incomum de acontecer por aqui, toda segunda-feira, minha mãe e meu pai iam "fazer" feira na cidade vizinha, pois aqui a população vive da confecção. Meus pais sempre voltavam no dia seguinte. Durante a noite de Segunda pra Terça eu dormia em casa sozinho com minha irmã. A casa é comprida, vai de uma rua a outra. Nessa noite como de costume eles iam para a feira, e eu morria de medo de ficar em casa sozinho com minha irmã. Nessa noite minha irmã resolveu chamar minha prima para dormir conosco. Nós sempre dorminos com todas as luzes da casa apagadas, dava um baita medo andar no escuro por dentro da casa, então nessa noite, nós três apagamos todas as luzes da casa e fomos direto para o quarto e fechamos bem a porta.

A luz do quarto era a única  em toda a extensa casa que estava acesa. Nós ficamos um pouco assistindo TV, pois estávamos sem sono, então nós resolvemos nos entreter de alguma forma para passar o tempo, até que o sono chegasse. Ficamos jogando aqueles joguinhos de tabuleiro por um bom tempo. Quando olhamos no relógio já eram mais de 1 da manhã, então resolvemos tentar dormir. Quando nos deitamos na cama, de repente a capainha da casa toca. Eu só não me borrei na hora porque não tava pronto (risos). Segurei minha irmã e, do nada, sem querer, eu disse: "não vá, não é coisa boa!". Mesmo assim ela chamou minha prima para verem quem era.

Elas saíram do quarto em direção à porta, e eu fiquei no quarto com muito medo. Não dava pra ver nada no corredor onde estavam, tava tudo escuro. Ao chegarem na porta, minha irmã abriu as persianas para olhar quem estava fora tocando a capainha, e ela disse que não tinha niguém, então ela disse: "Jonas pode sair, não tem niguém, deve ser alguém na rua fazendo brincadeira". Ao sair do quarto, "me dá calafrios só de lembrar", eu olhei em direção à porta e vi a coisa mais horripilante da minha vida. Tinha um homem totalmente negro encostado na porta do lado de fora. A porta era de vidro e dava para ver claramente o lado de fora. O homem era da altura da porta, mais ou menos uns 2 metros. Ele aparentava ser forte, usava um capuz também negro. De repente ele ficou me olhando. Seus olhos eram vermelhos, de um brilho muito intenso, eu não consseguia ver sua mãos, boca, cabelos... apenas os formatos. Nossa, nunca senti tanto medo como naquele dia. Eu olhei para minha irmã e disse: "quem é esse homem aí fora?" Ela disse que não estava vendo homem algum, apenas a rua, que estava totalmente vazia. Eu perguntei à minha prima e ela disse o mesmo que minha irmã. Eu fiquei dizendo a ela que eu estava vendo um homem do lado de fora me olhando, como elas não o viam, pensavam que eu estava de brincadeira. Então eu comecei a chorar e mandar elas sairem de perto da porta. Aí ela percebeu a minha reação e ficou com muito medo, e as duas correram em minha direção, e nós três nos trancamos no quarto com a luz e televisão ligados. A campainha ficou tocando quase toda a madrugada. Só depois das 5 da manhã foi que ela parou de tocar, então pudemos dormir, com muito medo.

No dia seguinte, ao acordarmos, pensei que tivesse sido um sonho. Então para tirar essa dúvida, perguntei à minha irmã e prima se o que tinha acontecido tinha sido verdade, e elas disseram que sim, que não foi um sonho. Elas não ficaram com muito medo depois disso. Acho que pelo fato de não terem visto o que eu ví, pois apenas eu tive o desprazer de vê-lo.

Já se passaram mais ou menos 9 a 10 anos desde o ocorrido. Há uns dias atrás eu perguntei à minha irmã e prima se elas se lembravam do que aconteceu naquela Segunda-Feira, e elas disseram que não. Haviam certamente esquecido. Apenas eu lembro do que aconteceu, com todos os detalhes, pois todo o medo ficou em mim. Há alguns dias atrás, eu descobri que sou médium. Esse ocorrido foi um dos milhares que já aconteceram comigo. Eu tenho muitas dúvidas com relação a todas essas coisas (se posso assim dizer, anormais) que acontecem diariamente comigo, mas infelizmente aqui onde eu moro é cidade pequena e não tem centro espírita. Gostaria de ajuda. Obrigado, abraço a todos.

Fonte : www.sobrenatural.org
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